sábado, 9 de janeiro de 2010

Sucatas viram robôs e transformam vidas

Sucatas viram robôs e transformam vidas

Professor de Belo Horizonte ensina robótica a crianças carentes com eletrônicos descartados por outras pessoas

Susy Laguárdia - 30/11/2009 03:24



CARLOS HIENCK
Liberato e seus "alunos" desenvolvem "robôs" com sucatas

Impressoras quebradas, celulares descartados, videocassetes antigos, além de palitos de picolé, tampas de garrafa e muita boa vontade. Esses são os ingredientes que estão ajudando a transformar a vida de crianças e adolescentes de comunidades carentes de Belo Horizonte. O idealizador do projeto é um professor mineiro que estuda pedagogia e autodidata em robótica e programação. Juntando esses conhecimentos às sucatas tecnológicas, Liberato Ferreira montou uma oficina na qual todas as crianças das redondezas são bem recebidas para colocar a mão na massa, ou melhor, nos fios, chips e na madeira para construírem robôs de todos os tipos.

Pernambucano, de Jaboatão dos Guararapes, na periferia de Recife (capital do Estado), Ferreira fez cursos de montagem, programação de computadores e Robótica na Universidade Federal do Pará. Ele também já foi professor de Tecnologia Educacional para crianças e adolescentes no Instituto Izabela Hendrix e hoje tem sua empresa de desenvolvimento de projetos de robótica. Por amor à educação e vontade de ajudar a quem precisa e não tem oportunidade, Ferreira juntou capital e pôde se afastar por mais tempo de sua empresa para se dedicar às crianças de comunidades carentes.

No Bairro São Gabriel, em Belo Horizonte, duas vezes por semana, quatro jovens de 11 a 15 anos deixam os brinquedos e jogos de lado e dedicam-se às lições do professor Liberato. Entre os projetos, os estudantes estão aprendendo a montar uma roda gigante de palitos, inclusive com motor para ter giro automático, e uma esteira, como aquelas de fábrica que transportam produtos de uma parte para outra.

Mas além de aprender esses conceitos de movimentos, medidas, peso e altura, as crianças têm lições de cidadania. "A robótica é o meio que consegui de atrair as crianças para que elas tenham uma lição muito maior", destaca Ferreira.

Segundo ele, cada uma das crianças conseguiu desenvolver características que foram muito além dos conhecimentos oferecidos pelos teóricos. "Nós conseguimos melhorar a autoestima dos alunos e fazer com que eles se sintam úteis e essenciais para o trabalho. Isso os estimula a continuar", conta.

Alguns alunos, de acordo com o professor, no início do projeto não prestavam atenção e acabavam prejudicando outros colegas. "Foi quando pensei que teria que trabalhar com eles individualmente, estimulando os pontos fortes de cada um".O segundo passo do projeto será ensinar a cada um dos jovens a utilizar o computador. Como os participantes do projeto não têm PC em casa, Ferreira criou uma espécie de "bagbook", ou seja, ele conseguiu uma maleta de madeira, comprou um monitor de LCD por R$ 250 e juntou peças de computadores descartados para montar sua versão de notebook. O PC tem processador Pentium 4, Placa Asus, 512 de memória, HD de 40Gb e HD externo de 80 Gb. Possui amplificador de som externo, Drive de CD removível e uma placa wireless removível.

Com esse computador, os jovens terão lições de programação, além de poderem se familiarizar mais com o equipamento tão importante atualmente. Para ajudar os alunos, o professor criou, ainda, um jogo em que tenham melhor noção de economia e empreendedorismo. "Eles vivem em ambientes em que logo terão que começar a trabalhar para ajudar a família, por isso é importante ensiná-los como administrar as finanças"

O jogo se assemelha ao Sim City, simulador de pessoas mais famoso dos últimos tempos. Os jogadores devem administrar um negócio que inclui uma floresta, uma madeireira e uma fábrica de papel. Com um orçamento limitado, eles têm que gerir os negócios e realizar atividades pré-determinadas pelo professor.

A oficina de robótica tem menos de seis meses, mas já apresenta resultados visíveis. As notas dos quatro alunos na escola melhoraram e os colegas convivem bem melhor. "No começo, alguns meninos vinham para o projeto com o comportamento mais agressivo e hoje nem parecem os mesmos", diz a coordenadora do projeto, Celi Alves Gervásio, 52 anos.

O projeto "Amizade" do bairro São Gabriel atende atualmente cerca de 30 crianças da região e oferece, além das aulas de robótica, aulas de artesanato, alimentação e recreação. É mantido por meio de doações e todos os trabalhos são feitos voluntariamente. "Os alunos melhoraram as notas, a habilidade motora, a autoestima e o convívio social","Estamos aprendendo noções de medidas e começamos a utilizar isso na escola""Tínhamos muitas crianças em risco de desviar para o caminho do crime",

“Projeto com base nos teóricos da educação, Piaget, vigosky e Gerard Vernaud” Construção do Saber

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010





Os impactos dos robôs na Educação Fundamental I e II e na Saúde Mental da Criança?



Saúde Mental com Robôs





“Não é só porque você é educador que você está autorizado a dizer certas coisas. As pessoas ficam doidas que você diga alguma coisa a elas pra que elas se apropriem e digam que foi o ele que disse, dessa forma acabamos dando ao outro um instrumento....” A medicina faz muito esse referencial do que é bom e o que não é.




Não está ali pra dar respostas mas pra ajudar a pensar.





“Quando dizemos que o tempo de aula passou e você nem sentiu significa que outras questões controlaram esse ambiente.”


Aprende que existem objetos de uso pessoal e objetos compartilhados. Esse é um desafio.




Adaptação ativa
conhecimento enriquecedor (criação)

Relação do sujeito com o objeto de uma forma enriquecedora. Ele vai conseguir criar, construir sentido.

“As vezes não estamos preparados para trabalhar nem com os normais quem dirá os outros desafios que vem a nossa frente, com o desconhecido.”

“A cultura vai fazendo com que essa criança tenha cada vez mais dificuldade de se constituir. A identidade está em crise em vários aspectos - dai vemos tanta agressividade.”

Construção da Cidadania

Cada dia percebo o quanto o mundo ficou mais dinâmico com o advento da tecnologia, as crianças ficam adulta mais rápido, tudo parece que acompanha seu ritmo, ficamos observando como tudo passa muito depressa, afinal a tecnologia vai avançado, para nós é como se queimasse as etapas, as coisas vão ficando mais rápidas mesmos, e nossas crianças, parecem que foi adicionamos mais partículas de eletricidade, elas estão mais ligadas, mais ativas, é como se as ondas eletromagnéticas envolvesse seu cérebro dando mais dinamismo as suas ações, os bancos escolares vão ficando mais estreitos, elas querem correr com o tempo, elas querem mover com a velocidade do mundo, nós como professores queremos que elas fiquem quietas, mas parecem que as ondas de eletromagnetismos nas as deixam fixas em suas carteira, o celular o relógio não avança no tempo, o professor fica inquieto, elas dizem já li, já sei tudo isso que esta me dizendo, acessei as páginas da internet, já localizei esse temas, isso também já sei, e as vezes dizemos que elas estão hiperativas, parece que tudo vai ser resolvido com outros especialistas, deixamos isso a cargos dos outros, as vezes precisamos sim da ajuda de outros profissionais, a velocidade precisa ser compreendida, as crianças ficaram mais elétricas com essa quantidade de ondas interferindo nas nossa cabeças.


“Se os números são enganoso, vai chegar o momento que não podemos menti mais. Eles vão aparecer, é um trabalho de longo prazo, é preciso muita dedicação. Avaliar para corrigir é essencial mas os números sempre vão mentir...”


Podemos trazer novos elementos, para nossa dinâmica, não faremos isso sozinhos, afinal o modelo romano de agrupar várias pessoas num mesmo lugar, pode não ser o modelo ideal para algumas praticas pedagógicas, isso deixarias os filósofos gregos de cabelos em pé, como podemos ensinar todos ao mesmo tempo, as vezes num laboratório não cabe uma prática com tantos se movendo na velocidade da luz, eles são dinâmicos mesmo.


“A criança dentro de casa é muito aprisionada, cerceada na sua criatividade, sua expressividade.”

o criança não é capaz de libertar sua capacidade de pensar, criar, apenas absorve, não exerce o pensamento e a criatividade.



Podemos nos utilizar de robôs na educação, podemos contribuir para um espaço para novos saberes, podemos experimentar conhecimentos num modelo mais prático.


Exploração da geometria, noção de espaço e tempo, cálculos, conservação da energia, respeito ao meio ambiente, aprender a conviver em equipe, exploração de inteligência múltiplas, aplicação pratica do cociente de inteligência emocional, noção de ética, filosofia, exploração dos conhecimento da biologia “como as moscas utilizam seu modelo de visão” como posso explorar a biologia com inteligência artificial e tantas coisas que passaria dias citando.

Podemos trabalhar educação mental, como crianças hiperativas, elas podem reaprender a se concentrar nas suas atividades escolares, afinal para desenvolver alguns projetos elas vão precisar de concentração, para Piaget podemos explorar o objeto do saber, construir esquemas, para vigotsky, vamos construindo interações, passando de zonas de conhecimentos avançado a cada descoberta.



Nos campo da matemática podemos aprender de vergnoud, como seus propriedade aditivas e multiplicativas, aprender mais do sujeito em situação.
Podemos desenvolver novos saberes com tanta tecnologia que são jogada dia após dia no lixo.


O que vai restar pras pessoas crianças educadas? assim é copiar, imitar, reproduzir.

“Entrega a argila e pede pra fazer um carro. Toda vez que entregar a argila a criança perguntará o que deve fazer.”


O robôs tem um impacto significativo na educação. Na saúde mental das crianças e em várias áreas do conhecimento.


Como o Lixo Eletrônico mudou a vida de muitas crianças, resolvemos o problema do lixo e a contribuímos com educação de várias crianças.

Modelo de Desenvolvimento Social e Educacional



Livro “O robô na Educação Fundamental” Liberato Ferreira da Silva

Um relato de como crianças hiperativas se tornaram alunos mais concentrados em sua atividade escolar e são monitores em matemática, como o ambiente não escolar é capaz de somar esforço para um ambiente escolar”

Fontes

Fonte Ministério da Educação e Cultura do Governo Federal
Título Sucatas viram robôs e transformam vidas
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.html?categoria=15

Conhecimento Opinião
Jornal Estado de Minas – Belo Horizonte edição 03/01/2010 Pagina 06

Rede super de Televisão 17/12/2009
Entrevista Educação e Cidadania


Professor de Tecnologia da Informação para Educação Básica
Colégio Izabel Hendrix

Pesquisador Tecnologia Robôs para Educação da Liber Robótica e Tecnologia

Professor Projeto Educacional Robôs para Educação
Aglomerado Pedreira Prado Lopes e Comunidade São Gabriel



Robótica na Educação
Liberato
http://www.liber.com.br/
(31) 9256 55 56